terça-feira, 17 de julho de 2012

A LINGUAGEM DO CORPO NA EXPRESSÃO DA VIDA


A Ciência e a Arte da Cura sempre caminharam em paralelo na história da Humanidade. Além do fascínio que desperta na vida das pessoas, estão também associados a busca do homem em encontrar sua essência e viver bem. Corpo/Alma, Matéria/Espírito tem sido tema de diversos estudos, pesquisas e literaturas, levantando polêmica, tanto no âmbito da ciência quanto das religiões. 

Que mistérios regem a vida, que interferem na saúde causando doenças tão relativas a cada pessoa, desde seu contágio, sua sintomatologia e cura?

Tantos questionamentos sem respostas, tantas conjecturas sobre o assunto, e no entanto, somente compreendemos um pouco, quando conseguimos nos abster da lógica mental e acessamos às informações em nível inconsciente, que são, muitas vezes, inexplicáveis à razão, mas capazes de produzir grandes diferenças no viver cotidiano. Entretanto, a grande pergunta é: por onde podemos começar este acesso?

Muitas vezes, sabemos o que pretendemos realizar, mas quando partimos à ação temos de imediato a sensação de que não vamos conseguir. Queremos falar, escrever, ou agir, mas tudo fica confuso, ou sentimos um imenso vazio. E aí, desistimos por não saber por onde começar. 

Eu percebi, através do trabalho interno, que devemos começar a partir daí. Esta é a porta que deve ser aberta e, aquela sensação de confusão ou de vazio é o limite entre dois estados internos: a comodidade do mental e o desconforto da inconsciência, ou o passo adiante ao desconhecido. O mais comum é recuarmos e não adentrarmos a essa porta. Mas... Quando seguimos confiantes e olhamos pra nós mesmos, percebemos o que de fato está acontecendo.

Essa, sem dúvida, é a forma de começar a realizar aquilo que gostaríamos de fazer: assim que aprendemos a conhecer o que se passa dentro de nós, adentramos a essa porta do Ser e passamos também a compreender um pouquinho do que está lá fora.
Nosso corpo é um grande e mágico livro. É uma epopéia de milagres. Milagres que acontecem a todo instante, mas que às vezes são entendidos como sofrimento. Por vezes, percebo que algo está acontecendo dentro de mim, num movimento energeticamente forte, e isto causa alteração no meu bio-sistema, provocando sensações físicas. Quando paro para sentir o movimento e me coloco “em foco”, tudo se ilumina e se integra, basta esperar acontecer.

A pratica do focar – Um Trabalho de Auto-percepção

1º Nível – O Trabalho sobre si mesmo

1ª Etapa – desarme do estado negativo
- Traz o evento disparador da emoção
- Coloca atenção, com intenção de perceber onde esta se manifesta no corpo físico.
- Fica atento ao que percebes, simplesmente sentindo.
- Simplesmente sentir, sem julgar, sem querer mudar nada. Pergunta apenas, sem responder: Como é o nome do que estou sentido?
- Prova o nome do sentimento e observa se fica igual, aumenta ou diminui. Se aumentar, pergunta outra vez e espera outro nome e prova. Esperando que o estado responda, indicando o desarme. Quando desarmou, entra outro estado. O corpo indica o desarme através do novo estado. Quando a emoção é verdadeira em 30 segundos desativa a sensação física. Se ficar igual ou aumentar, não é verdadeira a emoção.

2a Etapa - manifestação do positivo que estava preso. Reconhecimento do que é real.
- Na 2a fase, se a palavra corresponde ao estado, a sensação aumenta. Se fica igual, espera outra palavra. Uma vez que aumentou vamos ao último passo. No final é importante fazer a Re-identidade, repetindo 3 vezes em voz alta, sempre sentindo o estado.

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